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Economia
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Contas do setor público registram déficit de R$ 15,3 bi em novembro Foto: Getty Images

O setor público consolidado, formado pela União, os estados e os municípios, registrou déficit primário de 15,312 bilhões de reais em novembro, segundo estatísticas divulgadas nesta segunda-feira, 30, pelo Banco Central. O resultado é melhor do que o registrado em novembro do ano passado, quando o déficit primário ficou em 15,601 bilhões de reais. O resultado é formado pelas despesas menos as receitas com arrecadação, sem considerar os gastos com os juros da dívida pública. Na composição do resultado de novembro, o governo central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – foi responsável por um déficit de 18,2 bilhões de reais, mas que foi parcialmente compensado pelo desempenho dos governos estaduais e municipais, que juntos registraram superávit de 2,903 bilhões de reais em novembro. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, apresentaram déficit primário de 39 milhões de reais no mês passado. Em dez meses, o setor público registrou déficit primário de 48,359 bilhões de reais, contra 67,125 bilhões de reais em igual período de 2018. Esse foi o melhor resultado, para este período, desde 2015. A meta para o setor público consolidado é de um déficit primário de 132 bilhões de reais neste ano.

Pequenos consumidores poderão pagar menos por luz em 2020 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A maior parte dos consumidores de energia em todo o país terá uma oportunidade de mudar os hábitos e diminuir a conta de luz. Em vigor desde 2018 para grandes consumidores, a tarifa branca de energia será estendida a quase todos os brasileiros em 1º de janeiro. De acordo com o Valor, a tarifa branca consiste na redução do preço da energia fora do horário de pico, também chamado de horário de ponta e envolve três faixas de valores. Nos dias úteis, a cobrança da energia será dividida em três faixas de horário: o horário de ponta (tarifa vermelha), entre o fim da tarde e o início da noite; a faixa intermediária (amarela), uma hora antes e uma hora depois do horário de ponta, e o horário fora de ponta (verde), com custo mais baixo no restante do dia. Nos fins de semana e nos feriados nacionais, a tarifa de energia sempre será cobrada pelo valor fora de ponta. O modelo começou a ser usado em 2018, para unidades com consumo superior a 500 quilowatts-hora (kWh). Em 2019, passou a ser aplicado em unidades com consumo a partir de 250 kWh. A mudança não valerá apenas para unidades residenciais consumidoras da subclasse de baixa renda, atualmente tarifadas em condições vantajosas. Esse modelo de tarifação é aplicado em países como Canadá, Austrália, Itália, França e Reino Unido.

Mercado financeiro prevê alta de 2,3% do PIB do Brasil em 2020 Foto: Getty Images/Veja

Economistas consultados pelo Banco Central estimam que a economia do Brasil crescerá 2,3% em 2020. A projeção está no Boletim Focus, pesquisa feita com bancos e instituições financeiras e divulgada nesta segunda-feira, 30. A estimativa do relatório é ligeiramente maior que a previsão da semana passada, em que o Produto Interno Bruto (PIB) ficaria em 2,28% para 2020. Os dados mostram otimismo do mercado financeiro para o próximo ano, com a consolidação da recuperação econômica. Caso a projeção se confirme, será o maior crescimento desde 2013, quando o PIB avançou 3%. De acordo com os economistas, o PIB deste ano deve ficar em 1,17%, acima do crescimento de 2018. O resultado oficial do PIB de 2019 deve ser divulgado em março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é responsável pelo cálculo do indicador. Na semana passada, a previsão era ligeiramente menor, de 1,16%. Para 2020, o mercado financeiro elevou de 3,60% para 3,61% a estimativa de inflação. No próximo ano, a meta é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar de 2,5% a 5,5%. A expectativa para 2019 é que o IPCA feche o ano a 4,04%. Esta é a primeira vez, desde junho deste ano, que o mercado estima inflação acima de 4% para 2019. De toda a forma, o indicador deve terminar abaixo da meta do governo, de 4,25% para este ano, mas dentro da margem de tolerância que varia entre 2,75% e 5,75%.

O ano de 2020 terá mais feriados em dias de semana e também mais fins de semana prolongados do que 2019. O que é uma boa notícia para a maioria das pessoas preocupa a indústria e o comércio, de um lado, mas é comemorado pelos segmentos ligados ao turismo, de outro. De acordo com o jornal o Globo, o próximo ano terá 251 dias úteis, dois a menos que 2019, e o número de feriados em dias da semana será maior: serão 11 contra oito. Mais que isso, serão seis dias de folga que poderão ser emendados com sábado e domingo, contra dois em 2019. Esse efeito calendário terá influência na atividade econômica. O brasileiro vai folgar mais e trabalhar menos no próximo ano. A retomada do crescimento mais forte da economia em 2020 é esperada pelo governo, analistas e bancos. Segundo o boletim Focus, do Banco Central, a economia brasileira poderá crescer 2,25% no ano que vem. O BC revisou a própria previsão de crescimento de 2020 de 1,8% para 2,2%. Com menos folgas, a expansão poderia ser maior.

A taxa de desemprego no Brasil caiu a 11,2% no trimestre encerrado em novembro, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 27, puxada por contratações no comércio perto do fim do ano. Contudo, a informalidade bateu novo recorde, num sinal dos desafios para o mercado de trabalho em 2020. Além disso, apesar da queda, o número de desempregados ainda soma 11,9 milhões de pessoas. De acordo com a Veja, o nível de desocupação é o mais baixo desde o trimestre encerrado em maio de 2016 (quando também bateu 11,2%). Para trimestres findos em novembro, é o menor desde 2015, quando a taxa ficou em 9,0%.De acordo com a analista da pesquisa, Adriana Berenguy, o comércio respondeu por 240 mil das 378 mil a mais de população ocupada no trimestre com carteira (total de 33,4 milhões de trabalhadores nessa categoria), com as contratações relacionadas a vagas temporárias abertas para fazer frente às datas comemorativas de final de ano. No trimestre, foram geradas 338 mil vagas de trabalho no comércio, de um total de 785 mil pessoas ocupadas a mais ante o trimestre anterior. “Apesar do avanço na carteira, estruturalmente o mercado não mudou muito. Ainda há muita informalidade e um crescimento de (trabalhadores por) conta própria que vem desde maio de 2017”, disse Berenguy. O número de trabalhadores por conta própria bateu novo recorde na série histórica ao chegar a 24,6 milhões de pessoas, alta de 1,2% frente ao trimestre móvel anterior (junho a agosto) e de 3,6% em relação ao mesmo período de 2018. A população ocupada informal atingiu 38,8 milhões de pessoas, recorde da série histórica.

Preço do seguro DPVAT terá redução de 68% para carro e de 86% para moto Foto: Marcelo Sayão/Veja

O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aceitou a proposta da diretoria da Superintendência de Seguros Privados (Susep) de redução do prêmio do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, o DPVAT, nesta sexta-feira, 27. Com a aprovação, o preço do seguro em 2020 será de 5,21 reais para carros de passeio e taxis, e de 12,25 reais para motos. Tais valores representam uma redução de 68% e 86%, respectivamente, em relação ao ano passado. De acordo com a superintendente da autarquia, Solange Vieira, devido a problemas de corrupção nos últimos anos, a precificação equivocada no valor do seguro fez com que os consumidores pagassem prêmios bem acima do valor ideal. “Os cálculos atuariais ficaram distorcidos levando a uma arrecadação em prêmios acima da necessária para o pagamento das indenizações, prova disso é o excedente de 5,8 bilhões de reais acumulado em um fundo administrado pela seguradora gestora do monopólio. Queremos consumir este excedente no menor tempo possível e a melhor forma que encontramos foi a redução do preço do seguro”, afirma Solange. Segundo a Veja, os recursos excedentes mencionados pela superintendente foram acumulados nos últimos anos em um fundo administrado pelo consórcio que operacionaliza o seguro. Os excessos em questão são oriundos de fraudes sistemáticas descobertas pela Operação Tempo de Despertar da Polícia Federal em 2015. Cerca de 5,8 bilhões de reais que compõem esse excedente serão usados para diminuir o preço do seguro para os proprietários de veículos automotores ao longo dos próximos quatro anos.

Petrobras aumenta preço do gás de cozinha em 5% nas refinarias Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Petrobras informou nesta quinta-feira, 26, que o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), o gás de cozinha, sofrerá um aumento de 5% no repasse às distribuidoras a partir de amanhã. A mudança vale para todos os tipos de GLP: residencial, comercial e industrial, vendido em botijões de 13 a 90 quilos. De acordo com a Veja, o reajuste feito pela Petrobras pode ou não se refletir no preço final ao consumidor, que incorpora impostos e repasses de empresas como distribuidores e revendedores. O último reajuste do GLP nas refinarias da Petrobras ocorreu no dia 25 de novembro.  Na última semana, a Petrobras elevou também o preço médio do diesel em suas refinarias em 3%. A medida passou a valer no sábado, 21. O último reajuste no diesel, combustível mais comercializado do Brasil, havia sido feito em 4 de dezembro. Por enquanto, o valor da gasolina não foi alterado. O repasse dos ajustes de preço nas refinarias para o consumidor final nos postos não é imediato e depende de diversos fatores, como impostos, margens de distribuição e revenda, além da e mistura de biocombustíveis.

Venda de Natal é a melhor desde 2014, diz Alshop Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A previsão se confirmou. O Natal de 2019 foi o melhor em anos — ao menos para o varejo. Segundo balanço feito pela Associação dos Lojistas de Shopping (Alshop), as vendas natalinas deste ano superaram as do ano passado em 9,5%. Este é o mais forte crescimento do comércio varejista para esta época do ano desde 2014. De acordo com a Veja, a forte aceleração no fim do ano fez o faturamento do comércio varejista saltar 7,5% ao longo do ano, superando a expectativa de alta de 5%. A projeção de receitas do varejo nos shoppings centers alcançou 168,2 bilhões de reais em 2019. “No ano passado, havia expectativa de que 2019 seria um ano mais forte, mas teve uma frustração, porque só no terceiro trimestre é que a recuperação começou. O primeiro semestre foi muito fraco. O varejo volta a apresentar um caminho de recuperação agora no último trimestre deste ano”, diz Rodolpho Tobler, economista da Fundação Getúlio Vargas. Entre os setores que impulsionaram as altas estão vestuário, brinquedos e cosméticos, que lideraram as vendas no Natal.

Mercado prevê inflação e crescimento econômico maiores para 2019 Foto: Reprodução

O mercado financeiro passou a prever inflação e crescimento da economia maiores para este ano, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira, 23. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, subiu de 3,86% para 3,98% – é o sétimo aumento consecutivo. A mudança acontece na esteira da pressão de alta dos preços das carnes. Apesar do aumento da estimativa, a inflação ainda fechará o ano dentro do estabelecido pelo governo. O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento para este ano passou de 1,12% na semana anterior para 1,16% nesta – é o terceiro ajuste consecutivo. Se concretizado, esse avanço de 2019 ficará no mesmo nível dos dois anos anteriores, porém bem abaixo do que esperavam economistas no começo do ano, após o otimismo com a eleição do presidente Jair Bolsonaro. Para 2020, as estimativas não param de ser corrigidas. Agora, os economistas preveem um crescimento de 2,28% — a sétima alta consecutiva. Para os anos seguintes, não houve alteração em relação à pesquisa anterior: 2,50% para a previsão de crescimento em 2021 e em 2022. A estimativa para a cotação do dólar caiu de 4,15 reais para 4,10 reais no final deste ano, e permanece em 4,10 reais no encerramento de 2020. Todas essas informações constam do boletim Focus, uma pesquisa semanal do Banco Central que traz as projeções de uma centena de instituições financeiras e de economistas para os principais indicadores econômicos. A pesquisa semanal mostra ainda que a taxa básica de juros deve encerrar 2020 a 4,50% ao ano. O BC cortou a Selic em 0,5 ponto percentual pela quarta vez consecutiva em sua última reunião deste ano, levando-a à nova mínima histórica de 4,5%. A autoridade monetária indicou cautela em relação aos juros daqui para a frente em meio a uma retomada econômica com mais ímpeto. Por sua vez, o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, continua vendo a Selic a 4,25% em 2020, apostando em mais um novo corte do BC em fevereiro.

Brasil cria quase 100 mil novas vagas formais de emprego em novembro Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Ministério da Economia anunciou que em novembro foram criados 99.232 novos postos de trabalho formais no país. O número é o melhor para o mês desde 2010. À época, foram criadas 138.247 novas vagas. De acordo com a Veja, assim, o saldo líquido de geração de emprego alcançou 948.344 no acumulado dos 11 meses do ano. O número, contudo, deve cair em dezembro — um mês típico de queda. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) aponta que foram admitidos 1.291.837 trabalhadores, enquanto que outros 1.192.605 foram desligados. O setor que puxou as contratações foi o comércio, com saldo positivo de 106.834 postos. A Black Friday e as compras de Natal causam um efeito positivo sobre esse número. Varejistas contratam temporariamente um grande número de trabalhadores para dar conta das vendas volumosas. Serviços também sustentaram o saldo positivo do Caged, com a abertura de 44.287 novas vagas. No campo negativo, a indústria de transformação fechou 24.815 postos de trabalho, enquanto que o agronegócio registrou um saldo negativo de 19.161. A Construção Civil, embora esteja em ascensão, também fechou postos em um volume significativo: 7.390.

A Receita Federal anunciou nesta quinta-feira, 19, que a arrecadação do governo federal registrou um avanço real (descontada a inflação) de 1,5% em novembro sobre igual mês de 2018. Em valores nominais, o total de impostos que entrou no caixa do Fisco somou 125,16 bilhões de reais. Este é o melhor resultado para o mês desde 2014, ainda no início da crise econômica. Naquele mês, entraram nos cofres do governo 136,41 bilhões de reais. De acordo com a Veja, o dado do último mês veio em linha com a expectativa de economistas, que previam uma arrecadação de 125,88 bilhões de reais, segundo pesquisa da agência Reuters. Apesar das receitas administradas pela Receita, que envolvem o recolhimento de impostos, terem subido em termos reais 1,94% sobre novembro do ano passado, as receitas administradas por outros órgãos, sensibilizadas por royalties de petróleo, caíram 17,31% na mesma base, apesar do resultado total ser positivo. O dado conforta a equipe econômica do governo. Recentemente, o ministro Paulo Guedes anunciou que o déficit primário poderia ficar em 80 bilhões de reais — bem menor do que os 129 bilhões de reais projetados no orçamento. A aceleração da arrecadação indica que a conta fica cada vez mais próxima de fechar. Além disso, também é um indicador que reforça o entendimento de que a atividade econômica está aquecendo.

O Congresso Nacional aprovou o texto-base do parecer final sobre o Orçamento da União para 2020 nesta terça-feira, 17. Dentre as propostas feitas pelo Executivo, está o valor do salário mínimo, que passará de 998 reais para aproximadamente 1.031 reais. De acordo com a Veja, a mudança começa já começa a vigorar em janeiro de 2020. O valor está abaixo dos 1.039 reais previstos em agosto, quando o projeto de lei do Orçamento Geral da União foi divulgado pela primeira vez. O reajuste foi feito levando em consideração o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) para o próximo ano. A previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como índice oficial de inflação, registrando patamares menores que que o esperado.

O Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) ficará em média 3,56% mais barato para os contribuintes baianos em 2020. Os valores constam em tabela a ser divulgada nesta quarta-feira (18), pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA), com o calendário de pagamento do imposto. A queda mais acentuada com relação ao IPVA 2019 beneficiou os utilitários, que vão pagar 4,35% a menos. Em seguida, vêm os automóveis, com 4,20%. Para ônibus e micro-ônibus, o imposto ficará 3,93% menor. Já para as motos e caminhões, a queda no valor do imposto será de 2,72% e 2,62%, respectivamente. Os novos valores baseiam-se em pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base nos preços praticados no Estado em outubro de 2019. As informações estarão disponíveis também no site da Sefaz-BA (www.sefaz.ba.gov.br). O IPVA é a segunda fonte de arrecadação tributária do Governo do Estado. A frota tributável da Bahia é de cerca de dois milhões de veículos. O secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, ressalta que o valor arrecadado é dividido meio a meio com o município onde o veículo foi emplacado.

Deputados baianos aprovam orçamento de R$ 49,2 bilhões para 2020 Foto: Ascom/Seplan

Os deputados da Bahia aprovaram nesta terça-feira (17), em segundo turno, a Lei Orçamentária Anual (LOA) prevista para o estado em 2020, com recurso de R$ 49,2 bilhões. O orçamento aprovado pelos deputados é maior que o liberado em 2018 para este ano. Na época, foi aprovado recurso de R$ 47,1 bilhões. O aumento é de cerca de R$ 2,1 bilhão. Segundo a Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan), R$ 39,8 bilhões do orçamento têm como fonte os recursos do tesouro. Em 2019, os recursos do tesouro atingiram R$ 37,9 bilhões. De acordo com a Seplan, a composição do orçamento proposto para 2020 está representada pelos orçamentos Fiscal e da Seguridade Social com R$ 48,3 bilhões, ou seja, 98,1% dos recursos, distribuídos entre o Orçamento Fiscal com R$ 32,8 bilhões e o Orçamento da Seguridade Social com R$ 15,6 bilhões, e participação de 66,5% e 31,6%, respectivamente. A Seplan informou que o orçamento de Investimento das Empresas, integrado pelas estatais não dependentes, totaliza R$ 939,8 milhões e contribui com 1,9% do total orçado. De acordo com o G1, o órgão acredita que as operações de crédito ampliarão em R$ 1 bilhão a capacidade de investimento e vai impulsionar o desenvolvimento do Estado.

INSS define calendário para pagamento de aposentadorias em 2020 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou nesta segunda-feira, 16, o calendário de depósito dos benefícios previdenciários em 2020. A ordem de pagamento para aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílio-doença, salário maternidade e auxílio reclusão é feita conforme o valor do benefício. De acordo com o G1, aqueles que recebem um salário-mínimo (998 reais neste ano) tem o crédito feito antes nas contas. Os segurados que recebem mais que o piso tem o pagamento feito depois. Quando o dia do depósito cai em fim de semana ou feriado, o valor é depositado no dia útil seguinte. Na folha salarial de janeiro, o pagamento deve ser feito entre o dia 27 de janeiro e 7 de fevereiro para quem ganha o piso. Quem recebe mais que o mínimo recebe a partir de 3 de fevereiro. Além do valor do benefício, a data de pagamento depende do número final do cartão do segurado, sem o dígito que aparece após o traço. 

Inadimplência cai pela primeira vez em dois anos mas ainda atinge 61,5 milhões Foto: Jupiterimages/Veja

O índice de inadimplência medido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostrou que o número de brasileiros com contas em atraso caiu 027% em novembro em comparação com o mesmo período de 2018. Segundo as entidades é a primeira vez em mais de dois anos que há uma queda no indicador. A última havia sido em setembro de 2017. Mesmo assim, ainda há 61,5 milhões de brasileiros com pendências financeiras e o nome negativado. De acordo com a Veja, segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a recuperação econômica do país, mesmo que tímida, tem contribuído para a queda da inadimplência. “Além do fator conjuntural, o dado coincide com acontecimentos como a liberação dos recursos do FGTS e a realização de diversos feirões de renegociação de dívidas, que impulsionaram a recuperação de crédito no mercado”, afirma o Pellizzaro Junior. A abertura por idade mostra que, em novembro, a inadimplência recuou em três faixas etárias: queda de -21,6% entre os jovens de 18 a 24 anos; queda de -11,0% entre que têm de 25 a 29 anos e retração de -3,2% considerando as pessoas de 30 a 39 anos. Já entre a faixa de 40 a 49 anos houve uma estabilidade (0,7%). Nas demais faixas houve alta, como o avanço de 1,6% entre 50 e 64 anos e o crescimento de 3,8% considerando os idosos de 65 anos ou mais.

Caixa reduz juro imobiliário e do cheque especial após corte da Selic Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Após o Banco Central cortar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, para 4,5% ao ano, a Caixa anunciou nesta quinta-feira (12) que reduzirá as taxas do crédito imobiliário e do cheque especial. A taxa do crédito imobiliário cairá de 6,75% ao ano mais Taxa Referencial (TR) para 6,5% ao ano mais TR. De acordo com o Valor, o juro do cheque especial para quem tem conta salário no banco sofrerá um corte de 4,99% ao mês para 4,95% ao mês. Para quem não tem conta salário, a taxa do cheque especial será reduzida de 8,99% ao mês para 8% ao mês. A redução dos juros do crédito imobiliário valerá a partir da próxima segunda-feira (16), e a do cheque especial, a partir de 2 de janeiro.

'Brasil caminha para upgrade', diz ministro Paulo Guedes sobre nota de crédito Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasi

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (12) que o Brasil está a caminho de um "upgrade" pelas agências de classificação de risco. Guedes deu a declaração ao comentar a revisão da perspectiva da nota de crédito do Brasil, de estável para positiva, anunciada pela agência Standard & Poors nesta quarta-feira (11). O rating brasileiro permaneceu em BB-. A mudança da perspectiva deixa o Brasil mais próximo de subir na classificação concedida pela agência nos próximos meses. A economia brasileira ainda está dois degraus distantes grau de investimento, sob a classificação da S&P. De acordo com o G1, a marca, perdida em 2015, é uma espécie de “selo de bom pagador” que assegura a capacidade do país de honrar seus compromissos financeiros. “Então, a expectativa nossa é que estamos já a caminho do 'upgrade'. Isso normalmente leva dois anos, mas acho até que vamos conseguir antecipar. Se mantivermos nosso ritmo de reformas, o Brasil vai retomar o crescimento acelerado muito rapidamente”, afirmou o ministro a jornalistas. Para Guedes, a Standard & Poors “está só percebendo a efetividade das reformas que estamos implementando”.

O limite do saque imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) passou de R$ 500 para R$ 998, valor correspondente ao salário mínimo. Tem direito a sacar R$ 998 todo trabalhador que tiver saldo de até esse valor na conta vinculada ao fundo de garantia. Essa quantia pode ser retirada de cada conta. Para o trabalhador com mais de R$ 998 na conta, o limite de saque por conta segue sendo de R$ 500. Com a sanção, os clientes que se enquadram na regra do salário mínimo e já sacaram os R$ 500 poderão sacar os R$ 498 restantes. O prazo limite para a retirada é 31 de março de 2020. De acordo com a Veja, o aumento foi oficializado com a sanção, com vetos, nesta quinta-feira (12) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, da Medida Provisória (MP) que fixa novas as regras do FGTS. Com a sanção, a medida é convertida em lei. Bolsonaro vetou quatro trechos da MP. Um relacionado à fiscalização do fundo de garantia e três à concessão de benefícios.

Começa o pagamento do 13º do Bolsa Família Foto: Reprodução

Começa nesta terça-feira e vai até o dia 23 de dezembro o pagamento da 13ª parcela para os beneficiários do Bolsa Família. O 13º salário do Bolsa Família será pago junto com o benefício de dezembro. Com isso, neste mês, o pagamento do benefício será em dobro. Segundo o Ministério da Cidadania, mais de R$ 5 bilhões serão pagos a 13.170.607 famílias em todo o Brasil neste mês de dezembro. O benefício médio, acumulando o valor extra, será de R$ 383,54 por beneficiário. O 13º do Bolsa Família foi instituído pela Medida Provisória 898, editada em outubro. A MP que trata do benefício assegura somente o pagamento do benefício em 2019. O Bolsa Família atende às famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais; e na pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais.

Combustíveis terminam a semana em alta nas bombas, diz ANP Foto: Marcelo Brandt/G1

O preço médio da gasolina e do diesel nas bombas terminou a semana em alta, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (6) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo o levantamento, o valor médio da gasolina por litro para o consumidor subiu 1,38%, para R$ 4,489. Foi o sexto aumento semanal consecutivo. Já o preço do diesel subiu 0,27% na semana, para R$ 3,718 por litro, em média, interrompendo uma sequência de três recuos semanais seguidos. O preço do etanol também subiu. A elevação foi de 1,83%, para R$ 3,060 por litro. Foi a 11ª alta consecutiva. De acordo com o G1, os valores são uma média calculada pela ANP com dados coletados em postos em diversas cidades pelo país. Os preços, portanto, variam de acordo com a região.

O Brasil não tem dado conta de absorver todos os trabalhadores que fazem uma graduação em postos de trabalhos adequados. Hoje, quase 4 milhões de brasileiros que cursaram faculdade não encontram uma profissão que exija a conclusão do Ensino Superior. Isso significa que essas pessoas estão em vagas de menor qualificação, ou desocupadas – a taxa de desemprego é de 6% entre a população com ensino superior completo. Atualmente, o Brasil tem 18,3 milhões de pessoas que terminaram a faculdade para 14,5 milhões de ocupações com exigência de curso de Ensino Superior. O levantamento foi realizado pela consultoria iDados, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. O número de trabalhadores com faculdade começou a superar a quantidade de vagas disponíveis no primeiro trimestre de 2014, quando a crise econômica começou a dar os primeiros sinais no país. Ao longo dos últimos anos, com o período recessivo e a lenta retomada, esse descasamento só aumentou.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, acelerou para 0,51% em novembro, depois de ter ficado em 0,10% em outubro, segundo divulgou nesta sexta-feira (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Este foi o maior resultado para um mês de novembro desde 2015, quando o IPCA ficou em 1,01%”, informou o IBGE. Em novembro de 2018, houve deflação de 0,21%. Trata-se também da maior inflação mensal desde abril (0,57%). A alta no mês foi puxada pela aceleração dos preços do grupo "alimentação e bebidas" (0,72%), impactado principalmente pelo aumento do preço das carnes (8,09%), que exerceram o maior impacto na taxa de inflação do mês. O item representou, sozinho, 0,22 ponto percentual (quase metade) do IPCA de novembro.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,6% no 3º trimestre, na comparação com o 2º trimestre, puxado pelo consumo das famílias e pelo investimento privado, segundo divulgou nesta terça-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 1,842 trilhão. De acordo com o G1, em relação ao 3º trimestre do ano passado, o crescimento foi de 1,2% – a décima primeira alta consecutiva nesta base de comparação. O resultado mostra uma leve aceleração na trajetória de recuperação da economia entre julho e setembro, embora em ritmo ainda fraco e mais lento do que se esperava no começo do ano. O IBGE revisou o resultado do PIB do 2º trimestre para uma alta 0,5%, ante leitura anterior de avanço de 0,4%. Já o resultado do 1º trimestre foi revisado para uma estabilidade, em vez de queda de 0,1%.

Deputados federais devem ler parecer que pode aprovar portabilidade na conta de energia nesta semana Foto: iStockphoto/Getty Images

A portabilidade na conta de energia dos brasileiros pode estar cada vez mais próxima. O PL 1917/2015, que trata do tema e voltou a ser discutido na Câmara dos Deputados, pode avançar nas próximas semanas. A previsão é de que o relatório com o parecer seja lido na comissão especial, criada para discutir o assunto, nos primeiros dias de dezembro. De acordo com a Agência Rádio, a proposta do PL é baratear as contas de luz ao abrir o mercado de energia elétrica no Brasil. Isso possibilitará que o consumidor final possa escolher de quem quer comprar energia, o chamado mercado livre – atualmente, restrito aos consumidores acima de 500 quilowatts, valor equivalente uma fatura mensal de R$ 80 mil. Na opinião do relator do PL, deputado Édio Lopes (PL-RR), a portabilidade na conta de luz pode impactos positivos na vida dos consumidores. “Da mesma forma, como hoje nenhum usuário é escravo da telefonia móvel desta ou daquela empresa, também na questão da energia elétrica nós temos que permitir o consumidor escolher a empresa que lhe ofereça as melhores condições, sobretudo quanto às tarifas”, afirma Lopes.

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