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24/Jun/2013 - 11h05

Aracatu: Sindicato denuncia irregularidades na Prefeitura Municipal

Aracatu: Sindicato denuncia irregularidades na Prefeitura Municipal Para a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Aracatu, o prefeito Sérgio Maia (PV) tem realizado uma espécie de ‘caça às bruxas’. (Foto: Antônio Luiz/Jornal do Sudoeste).

Na última semana, a direção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Aracatu (Sinsera) declarou que a gestão do prefeito municipal de Aracatu, Sérgio Silveira Maia (PV) estaria cometendo diversas irregularidades. A presidente e a vice-presidente da entidade, Ana Célia Alves Oliveira e Maria Aparecida Aires Silveira, respectivamente, denunciaram que o prefeito tem realizado uma espécie de ‘caça às bruxas’ na Prefeitura. “Isso é para atender aos compromissos feitos na campanha e tendo ainda como pano de fundo vingar-se de todos aqueles que manifestaram sua preferência política na campanha eleitoral”, indignou-se a Ana Célia, que é ex-secretária municipal de Educação. Para ela, isso tem ocorrido principalmente nas secretarias de Educação de Saúde. Exemplificando a denúncia, a presidente do sindicato contou que muitos professores concursados foram transferidos de suas escolas – da zona rural para a sede e vice-versa – sem terem recebido condições mínimas, como transporte, para realizar as atividades educacionais. “O que mais chama a atenção é que a transferência ilegal dos professores foi adotada com o objetivo de acomodar na estrutura da Administração cabos eleitorais e apadrinhados de políticos ligados ao grupo do gestor, todos, ou sua imensa maioria, sem as mínimas condições de assumir a tarefa”, revoltou-se. As sindicalistas fizeram questão de enfatizar que tais denúncias não estão sendo movidas por questões político-partidárias, mas não negaram que lamentavam a decisão da maioria dos aracatuenses em eleger o atual prefeito. “Entendemos que o município vinha sendo gerido com probidade, responsabilidade e, acima de tudo, sem perseguições de qualquer ordem. A ruptura do modelo de gestão mostrou-se, no nosso entendimento, nociva para os interesses da coletividade”, declarou a ex-secretária de Educação. As informações são do Jornal do Sudoeste.

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