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Bahia tem mais de cem tipos de remédios vencidos e desperdício chega a R$ 6 milhões
Foto: Reprodução

Pelo menos cem tipos de medicamentos passaram da validade antes de chegar à população, gerando um prejuízo de mais de R$ 6 milhões. Segundo uma planilha da Central Farmacêutica do Estado da Bahia (Cefarba), foram perdidos remédios usados contra doenças como pneumonia, malária, diabetes, trombose, hepatites B e C, Alzheimer, Chagas, esclerose, osteoporose, câncer, esquizofrenia, hipertensão e Aids. De acordo com o jornal Correio, só com testes rápidos do vírus HIV, por exemplo, foram perdidos quase R$ 1,215 milhão. O medicamento Temsirolimus, mais conhecido como Torizel, é um dos mais caros da lista. Utilizado para evitar a rejeição do órgão em transplantes renais, o remédio custa R$ 2.047 e foram gastos R$ 94.162,92 em 46 ampolas. Também foram perdidos mais de R$ 127 mil com o medicamento Palivizumabe, uma vacina contra o vírus Sincicial Respiratório, que pode ser fatal quando acomete bebês prematuros. Quase o mesmo valor (R$ 124.527,84) foi desperdiçado com Bevacicumabe, mais conhecido com Avastin, usado em tratamentos de pessoas com câncer. Do total desperdiçado, mais de R$ 3,5 milhões eram referentes a medicamentos para o tratamento de hepatites: o Telaprevir e a Alfainterferona. Em nota, a Sesab afirmou que está apurando a denúncia.

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