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O último grupo de preços a resistir à crise vai ceder de vez em 2017. Segundo projeção da consultoria Tendências, a inflação de serviços vai fechar o ano no menor patamar dos últimos 17 anos. A consultoria estima que a taxa ficará em 4,2%, forte desaceleração em relação aos 6,48% de 2016, segundo cálculo do Banco Central com base em 34 itens do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com o jornal o Globo, se confirmada a previsão, será o menor número desde 2000, quando ficou em 3,12%. A resistência da inflação de serviços intrigou economistas durante os dois anos de recessão. Em tese, os preços devem ceder em momentos de atividade econômica fraca, por causa da demanda menor. Mas fatores como o alto custo de salários e o esforço feito pelo brasileiro para não abrir mão de alguns serviços seguraram os preços elevados. A história começou a mudar no ano passado. A taxa de 6,48% de 2016 já representou uma desaceleração frente a 2015, quando chegou a 8,09%. A nova queda esperada para 2017 completará o ciclo.

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