Recentemente, o empresário Gilson Dias, presidente do Partido Verde (PV) em Brumado, que disputou uma vaga à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) no primeiro turno das últimas eleições, disse em entrevista ao site Brumado Notícias que faltou apoio dos vereadores e do gestor local para que a cidade pudesse eleger um legítimo representante. Na ocasião, Gilson destacou que houve um jogo de interesses pessoais por parte dos parlamentares e do administrador local, que teria provocado a fragmentação dos votos na cidade. As declarações não foram bem recebidas pelo prefeito Aguiberto Lima Dias (SDD) e nem pelo deputado estadual eleito, Vítor Bonfim (PDT). “O lugar de chorar é lá no pé do caboclo. Já estamos acostumados com choro dos derrotados. As queixas e críticas que venho recebendo são respondidas com muito trabalho e assim vou mostrar que mereço a confiança do povo desta terra. Tudo não passa de discursos vazios, mas vamos superar tudo”, ressaltou Bonfim. O prefeito justificou que nenhum dos candidatos da cidade conseguiu reunir condições para serem eleitos e ele não poderia deixar o município sem um representante na casa legislativa do estado ou na câmara dos deputados, em Brasília. Aguiberto ainda enfatizou que seu primo, Gilson Dias, não possui condições de ser um representante de Brumado. “Não poderia ser irresponsável ao ponto de votar em um candidato que não tinha nenhuma condição eleitoral. Meu interesse é em Brumado e na nossa população. Votei e apoiei um candidato que tinha perspectiva de eleição. A Manelão, por exemplo, faltaram condições políticas fora de Brumado, pois ele conseguiu a melhor votação dentro do seu território, mas captou apenas dois mil votos fora. Quando tivermos em Brumado candidatos reunindo essas condições, o apoiaremos. No momento, não podemos ficar sem um deputado estadual ou federal. Ele [Gilson Dias] foi bastante infeliz em suas declarações e não tem condições, nem eleitoral e nem as demais, para ser um representante de Brumado”, concluiu o prefeito.